No inicio você vai gastar toda sua energia na explosão da largada. Vai querer se destacar dos demais. Mas de forma rápida algo faz você perder seu fôlego e cansar, chegar a uma exaustão instantânea.
É aí que se encontra a primeira armadilha. Muitos desistem se seguir, acham por bem parar e não passam disso, nunca.
É onde encontramos a diferença nas pessoas. Nos que ousam continuar, percebe-se uma resistência a dor, ao cansaço, as diversidades e ver-se que eles seguem sem desistir a procura do seu ritmo para continuar.
Assim seguem, passando por vários caminhos que se mostram de varias formas.
Nessa etapa há uma procura por forças internas e motivações externas que te façam perseverar.
Não é fácil olhar volta e ver que as pessoas estão tranqüilas, que a movimentação se encontra em você.
Muitos motivos vão surgir pra te fazer desistir, pra que você largue tudo o que já conquistou até ali. Mas você nao vai parar.
Porque os que impunham a medalha no peito ao final da corrida são os que permanecem em movimento.
E você vai se tocar que falta muito pouco pra chegada, falta sempre menos do que no instante anterior.
E é nessa hora que você vai juntar todas as suas forças e nao se deixar abater por todas a outras coisas que poderiam ser bem melhores do que as dores que talvez esteja sentindo, todo suor que já se encontra em seu corpo.
Você vai olhar pra chegada, apertar o passo, gastar todo acumulo de energia e correr.
Correr atras do que mais quer, aquele prêmio que tanto almejou no inicio da corrida, aquilo que nao te fez desistir nem por causa da chuva, nem da dor, da solidão.
Ganhar por toda a bravura que manteve, por entre todos os obstáculos que você superou pelo caminho, ter conseguido passar pelo mais duro, tirano, opressor, julgador, desmotivador e cruel percalço: você mesmo!
LBS
19/07/2013
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